RADIO DE GALENA

UM POUCO DE HISTORIA

Os  primeiros  rádios  eram  denominados  “de  galena”  ou  “de  cristal”,  pois  tinham  como  elemento  principal  um  cristal  de  galena,  um  derivado  de  chumbo, que  apresentava  a  “estranha”  propriedade  de  detectar  os  sinais  de  rádio.

Através  dele  era  possível  “extrair”  das  ondas  de  rádio  a  informação  sonora  correspondente,  ou  seja,  a  voz  de  um  locutor  ou  a  música,  mas  o  mais  interessante  de  tudo,  não  necessitava  de  nehuma  pilha  ou  bateria  para  funcionar!

Uma  grande  antena  externa,  de  pelo  menos  10  metros  de  comprimento,  captava  as  ondas  de  rádio  que  descendo  pelo  fio,  chegavam  ao  circuito  do  rádio.
Neste  circuito,  logo  de  início,  uma  bobina  e  um  capacitor  formavam  o  circuito  de  sintonia,  capaz  de  fazer  a  seleção  do  sinal,  desta  forma  o  rádio  mudava  de  estação.
Deste  ponto,  o  sinal  selecionado  era  levado  ao  detector  que  consistia  justamente  no  cristal  de  galena.  A  detecção  é  um  processo  que  separa  os  sinais  de  alta  frequência  dos  sinais  de  baixa  frequência,  que  correspondem  aos  sons.  Estes  sinais  de  baixa  frequência  eram  então  levados  ao  fone  de  ouvido,  onde  se  fazia  a  conversão  em  som,  de  modo  que  a  pessoa  pudesse  ouvir  as  estações.  É  claro  que  estes  sons  eram  muito  baixos  pois  não  havia  nenhuma  pilha  ou  bateria  alimentando  o  rádio.  A  intensidade  e  sua  qualidade  do  sons  reproduzidos  pelo  pequeno  alto-falante  dependiam  tanto  da  eficiência  da  antena  como  da  potência  e  distância  da  estação  transmissora.

O  rádio  que  montaremos  tem  basicamente  a  mesma  estrutura  dos  rádios de  galena  tradicionais,  mas  com  alguns  “melhoramentos”  que  são  possíveis  hoje  pela  disponibilidade  de  componentes  modernos. 

MONTAGEM

 

Os

acesso gratis